Caro leitor. Mencionaremos novamente os passos anteriores para fixá-los em nossas mentes e notarmos a sua ordem: reduzir as despesas fixas e zerar as variáveis; aumentar a captação de informações; verificar toda e qualquer oportunidade que nos foi apresentada ou identificada por nós; visar oportunidades apresentadas nos concursos públicos; praticar um pouco além do que muitos apresentam como network; optar por algum trabalho temporário até aparecer uma oportunidade melhor; e, neste momento, fomentar uma oportunidade colocando-nos como voluntários.
Para muitos que olharem este tema, uma das primeiras entidades que poderá vir em mente são as ONGs – Organizações Não Governamentais. Entretanto, também podem ser vistos da mesma forma as entidades filantrópicas, escolas profissionalizantes ou para deficientes físicos ou mentais, Lares e Casas de caridade, eventos religiosos, projetos públicos ou privados, entre vários outros que poderíamos citar. Talvez até mesmo iniciarmos um novo movimento sócio-ambiental.
Mas, para muitos, ser voluntário no momento do desemprego não é visto como uma boa atitude uma vez que o necessitado somos nós. Neste momento desejamos nos ajudar, primeiramente, para depois termos condições de fazer o mesmo para o próximo. Porém, é errado manter este pensamento.
Primeiro: todo e qualquer momento é oportuno para fazer o bem a alguém. Segundo: é preciso ser proativo para produzir algo, e neste caso podemos produzir a ajuda ao próximo e uma oportunidade para nós. E, por fim, indiferente da entidade que estaremos trabalhando, sendo voluntários ou não, sempre prevalecerá o resultado do nosso trabalho para sermos contratados ou mantermo-nos empregados. Então, muitas vezes é preciso trabalhar sem ser remunerado para apresentar resultados e ser contratado com base neles.
Ora, o nosso network pode ser grandemente promovido em um evento onde encontraremos vários empresários assumindo papéis de voluntários e, diante do nosso resultado e relacionamento, poderemos ser surpreendidos com uma oportunidade de trabalho na própria entidade beneficiada ou em alguma empresa dos voluntários que acabamos de conhecer.
Na verdade, em todos os lugares há oportunidades, sendo boas ou não. O importante é estarmos presentes para sermos lembrados e atentos para identificarmo-las. Assim, é tida uma das doutrinas do marketing: quem não é visto não é lembrado.
Lembre-se: não é correto se tornar voluntário para obter oportunidades, mas é possível fazer a nossa parte social e ainda promovermos algo para nós. Desta maneira, ajudaremos quem precisa e quem sabe os bons olhos da sociedade se voltarão para nós a fim de devolver esta ajuda.
JR MIQUELIN Graduado
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JORNAL TRIBUNA DO NORTE. Caderno Empregos & Cia. Ano I, n 20, pág. 07. NOV 25, 2009.