As pessoas são remuneradas de acordo com os seus resultados e não pelo seu empenho. Logo, é fácil perceber que muitos trabalham a metade do tempo dos outros para ganhar mais do que estes – nada de novidade, até então. Deste modo, tantos outros ainda não identificaram a sua maior virtude e insistem em continuar nos seus afazeres sob resultados medianos. Em outras palavras, precisamos identificar o nosso “PESO” dentro da empresa, pois com esses resultados, qualquer um pode nos substituir e é por isso que o nosso ordenado é compatível com o nosso resultado – pequeno – e a rotatividade de funcionários é maior onde o serviço é de fácil manuseio.

Contudo, precisamos nos tornar homens de resultados com impacto financeiro considerável para a empresa nos recompensar de melhor forma. Mas para isso, precisaremos identificar a nossa virtude, pois ela é a única qualidade que nos diferenciará dos demais e assim nos fará produzir maiores resultados do que aqueles que estão na nossa área e possuem qualificações de outras – talvez, hoje, somos esses últimos e ainda não percebemos.

Desta forma, é notório que cada pessoa tem a área de atuação onde a sua virtude produzirá resultados únicos e assim o seu valor empresarial estará em destaque. Com isso, podemos citar a diferença entre um vendedor que produz 30% da venda mensal da empresa e um gerente operacional que atende a sua venda. Neste caso, é mais fácil pegar a receita e fazer o bolo ou inventar uma receita?

Frente a isso, identificaremos as nossas virtudes quando deixarmos de fazer o que qualquer um pode fazer e buscarmos algo que raros conseguirão, pois na primeira situação seremos apenas mais um que poderá ser substituído a qualquer momento = baixo valor.

 

Dentre tantas qualidades valorizadas pelas empresas, poderíamos citar:

1. Resolutividade = capacidade de resolver, tomar a decisão certa;
• Resiliência = resistência, suportar a pressão, persistência;
• Feeling = tino comercial, identificar oportunidades ou evitar ameaças;

 

A virtude se completaria com algo singular que podemos chamar de “capacidade produtiva” a qual só você consegue atingir tais resultados e um exemplo seria o atleta Michael Phelps que nasceu para nadar.

                Por fim, talvez sejamos um Pelé trabalhando em uma empresa de confecção sendo que deveríamos de estar jogando bola. Baseado nisso, precisamos parar de nos preocupar com o pouco que ganhamos e começar a nos preocupar com o muito que estamos deixando de ganhar por estarmos mais incomodados em manter nossos empregos. Assim, não tornaremo-nos eternos operadores de máquinas quando poderíamos ser algum diretor desta empresa.

 

PARA MAIORES INFORMAÇÕES:

Livro “Como Melhorar Sua Renda”

                                          Editora Biblioteca 24 x 7

 

JORNAL CORREIO DO VALE, EDIÇÃO 492, ANO 11, PÁG. 16. FEV, 17 2009.