Há dois tipos de competição: quando competimos com os outros e quando competimos com nós mesmos.
A primeira é a mais clara e identificável aos olhos de todos, pois tange todo o meio desportivo ou não. Assim, no mundo corporativo, há os parâmetros da ética e moral que norteiam os competidores – mas nem sempre são zelados. Igualmente, esta é tão implacável que nos aventuraríamos em dizer que é a base da nossa “cadeira alimentar” chamada Capitalismo.
Todos os dias precisamos acordar e agir mais rápido do que o nosso concorrente através do atendimento, inovação, agilidade e precisão produtiva, qualidade, custo, logística, etc. Desta forma, somos envolvidos por este espírito de competição que nos faz “vestir a camisa da empresa” e buscar sempre a excelência frente aos nossos rivais.
Por muito, quando não somos capazes de fazer frente ao outro competidor, somamos forças com os demais (parcerias) e lutamos mais uma vez em busca dos nossos objetivos – pode-se perder a batalha, mas não a guerra.
Entretanto, o nosso maior adversário jamais será o que está a nossa frente, mas é aquele que nos guia. Este está dentro de nós e, por muitas vezes, é o principal responsável por nossas vitórias ou fracassos – ou você não vai dizer a si mesmo que muitas foram as batalhas que perdeu porque deixou-se abalar?
Todavia, tal adversário tem o poder de nos tornar sedentários, pessimistas, covardes, agressivos, desonestos... mas também tem o poder de nos transformar em verdadeiros guerreiros, otimistas, persistentes, doadores, estrategistas... incansáveis. Tudo dependerá da força propulsora despendida no campo de competição. Logo, muitos só conseguem ver dificuldades e outros tantos enxergam oportunidades. Baseado nisso, nascem os oportunistas que tomam os lugares daqueles que foram descrentes no momento de agonia.
Quantas foram as vezes que nos preparamos durante tempos para fazer determinado trabalho e, na hora “H”, demo-nos por vencidos, pois a nossa insegurança diante do oponente se mostrou maior do que a nossa habilidade?
Talvez não notasse, mas em muitos momentos perdemos a nossa crença frente aos comentários agressivos de outros que, no mais brio intuito, só havia a inveja. Assim, muitas são as críticas que trazem consigo o interesse que os demais têm sobre a nossa inércia, pois preferem as nossas falhas que o sucesso de si mesmos – talvez por não conseguirem mais evoluir.
Não tenha medo da vitória. Deus lhe deu um Espírito de vencedor e não de perdedor. Assim, é triste quando ouvimos o comentário de quem vai para a Grande Final e filosofa: “Bom, já somos, no mínimo, segundos colocados”, do que realmente o desejo de serem campeões.
Você pode ser o que você quiser. Então, acredite e deseje o melhor para si, pois se não o fizer, ninguém o fará.
Por fim, sonhe alto, pois sonhar não paga imposto.
PARA MAIORES INFORMAÇÕES:
Livro “Como Melhorar Sua Renda”
Editora Biblioteca 24 x 7
JORNAL CORREIO DO VALE, EDIÇÃO 494, ANO 11, PÁG. 14. MAR, 13 2009.