Caro leitor. Após nove semanas, chegamos a nossa última ação para sermos admitidos. E isso nos mostra que muitos foram os passos apresentados que não havíamos identificados e assim estávamos reduzindo as nossas chances de emprego. Neste momento, acredita-se que houve novas visões sobre como adquirir uma oportunidade de trabalho, como também surgirão outras tantas que cada um identificará a partir das apresentadas.

Mas ainda nos falta a última ação que é fazer um planejamento de longo prazo para aumentar a nossa qualificação. Talvez, essa obviedade não esteja bem compreendida e assim a faremos de maneira sucinta.

É notório que sempre precisamos nos qualificar, mesmo que a maioria não o faça, pois o mercado é exigente e sempre temos que concorrer com pessoas mais qualificadas do que nós. Este é o pensamento que muitos têm em comum. Porém, qual é o momento para se qualificar e o que fazer? Esses são os principais pontos.

Primeiro, vamos identificar os equívocos: muita gente prefere o ócio aos estudos; outros tantos sentem que a obrigação é um curso universitário; outros ainda acreditam que o que aprenderam há 10 anos é o mesmo ensinado hoje em dia; e a grande maioria começa a pensar em se qualificar somente quando estão precisando deste quesito – o que acontece com freqüência com quem está procurando emprego e não com aquele que está empregado.

Logo, é percebido que os profissionais que estão empregados não dão tanto valor à sua qualificação quanto aos desempregados, que sentem na pele a falta dela. Ou seja, quem está empregado se sente mais seguro e busca menos qualificação do que o desempregado que, muitas vezes, precisa se qualificar para voltar ao mercado de trabalho. Entretanto, questionemo-nos: o desempregado de hoje não é o trabalhador seguro de ontem? Não teríamos que sempre estar qualificados para manter o nosso emprego ao invés de apenas o fazer quando o perdemos? Ora, o profissional cauteloso trabalha para manter o que conquistou ao invés de perdê-lo para um terceiro e depois enfrentar uma longa batalha para conseguir outra oportunidade.

Assim, no nosso plano de carreira precisa conter as melhorias contínuas que precisaremos promover conosco para continuarmos ativos no mercado de trabalho. Desta maneira, se acontecer de sermos surpreendido com o desemprego, ao menos teremos mais chances de conseguir outra oportunidade por estarmos mais bem preparados do que a última vez que isso nos aconteceu. Mas o certo é nunca mais voltarmos ao desemprego.

Na próxima semana, faremos um resumo sobre todas as ações para ser admitido.

 

JR MIQUELIN Graduado em Gestão Estratégica de Vendas pela UNOPAR, Gestão de Comércio Exterior pela FACNOPAR, MBA Administração, Finanças e Negócios pela ESAB e MBA Executivo Internacional em Gerenciamento de Projetos pela FGV – SP e University of California, Irvine – USA. Atua como Diretor Financeiro do Grupo Costa Miquelin, Professor Universitário e Escritor.

 

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JORNAL TRIBUNA DO NORTE. Caderno Empregos & Cia. Ano I, n 23, pág. 07. DEZ 16, 2009.