Caro leitor. Como citado na segunda ação, a pesquisa de mercado é comumente realizada pelos profissionais mais bem qualificados. Assim, se a habilidade atual não dá condições de realizar tal pesquisa, é preciso um pouco mais de planejamento, visando à capacitação, para então ter condições de apresentar algo novo. Entretanto, se há o conhecimento para elaborá-la, o tempo é oportuno para fazê-la.

Um bom profissional de marketing pode produzi-la com qualidade, mas também há casos de profissionais sem qualificação técnica terem o que chamamos de tino comercial. Esses últimos não possuem o conhecimento cognitivo (obtido através dos estudos) para promovê-la, mas têm a habilidade de perceber oportunidades de negócios não notados por muitos outros. Essa habilidade também é conhecida como feeling (sensibilidade) no meio corporativo.

O feeling é a habilidade que pode nascer com a pessoa ou ser desenvolvida por ela baseando-se na sua experiência, mas a segunda nunca superará a qualidade da primeira por ser nata. Seria a mesma diferença entre um músico com ouvido absoluto e outro com ouvido relativo. Os detalhes da música saltam aos ouvidos do primeiro enquanto o segundo não os identifica facilmente.

De qualquer forma, a oportunidade da promoção pode ser obtida através da apresentação de uma nova oportunidade lucrativa de negócio para a empresa, indiferente se ela foi obtida através de uma pesquisa de mercado ou identificada pelo feeling comercial.

O mais importante é apresentar possíveis resultados positivos para a empresa, pois um dos vários objetivos é gerar riquezas aos stakeholders (parte interessada ou interveniente. Referem-se a todos os envolvidos num processo, tais como: clientes, colaboradores, investidores, fornecedores, comunidade, etc.).

Muitas vezes uma boa pesquisa pode redirecionar a empresa, ou parte dela, para uma área que nunca se pensou em trabalhar, mas que possui toda condição de fazê-la e obter mais resultados do que a área atual. E o comandante desse redirecionamento será quem a apresentou.

Segundo Bryan Forbes (diretor, ator e escritor de filmes americanos), “a história tem demonstrado que os mais notáveis vencedores normalmente encontraram obstáculos dolorosos antes de triunfarem. Eles venceram porque se recusaram a se tornarem desencorajados por suas derrotas.”

 

JR MIQUELIN MBA Administração, Finanças e Negócios pela ESAB e MBA Internacional em Gerenciamento de Projetos pela FGV – SP e University of California, Irvine – USA. Atua como Diretor Financeiro de um grupo empresarial e Escritor.

 

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JORNAL TRIBUNA DO NORTE. Caderno Empregos & Cia. Ano I, n 29, pág. 07. MAR 10, 2010.