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CICLO DA VIDA PROFISSIONAL

   

O profissional, na sua origem, é um prestador de serviços e, ao fazê-lo, tem um retorno financeiro que lhe serve de fonte de renda. Sua vida é em torno disso, pois precisa atender suas necessidades para se manter vivo. Para isso, utiliza seu ganho monetário para adquirir bens de consumo, dando corpo ao capital de giro financeiro que é recebido como forma de pagamento por quem lhe prestou o serviço e usará esse dinheiro para pagar outro servidor que o atendeu em outra ocasião. Neste caso, os produtos são resultados dos serviços prestados.

O ciclo da vida profissional, que é baseado em prestação de serviços, possui similaridade ao produto quando se olha o desenvolvimento de ambos. Isto é: partem de uma introdução, crescimento, maturidade, saturação e declínio.

Na fase da introdução, ambos não têm resultados conhecidos pelos interessados em suas utilidades, os negócios são ínfimos, precisam criar demanda e há a necessidade de divulgar o que fazem.

A segunda etapa é o crescimento que é composto pelo aumento de negócios, o mercado começa a conhecê-los, os concorrentes começam a copiá-los, os valores cobrados são readequados ao potencial do público-alvo e o ganho começa a aumentar.

Ambos se maturam com a diminuição dos ganhos, os valores cobrados são reduzidos, o volume de negócios se mantém, os concorrentes aumentam e o custo cai.

Saturam-se com a igualdade de preços com os concorrentes, os resultados financeiros se reduzem ainda mais devido à concorrência, perde-se fatia de mercado com a redução dos negócios e os concorrentes mais fracos começam a desaparecer.

E se declinam com a perda drástica de negócios, redução acentuada dos valores cobrados, os custos aumentam, os ganhos diminuem ainda mais e o número de concorrentes é menor.

Neste sentido, o profissional segue o mesmo ciclo quando se lança no mercado de trabalho; começa a se desenvolver profissionalmente; atinge a maturidade com postura, qualidade no serviço e maiores resultados financeiros; começa a perder campo de atuação devido aos inúmeros concorrentes; e são aposentados pela falta de condições intelectuais ou motoras frente aos novos servidores.

O plano de carreira profissional torna-se mais forte sob esta ciência e projeção. Determinam-se os momentos evolutivos e suas necessidades. Antecipam-se às novas etapas iminentes, evitando surpresas danosas. Por fim, projetam um bom término da vida profissional para que o mesmo lhes dê condições de, no mínimo, não passar necessidades difíceis de serem atendidas. E qualquer atitude que destoe desse ciclo pode comprometer o final da vida profissional/pessoal.

JORNAL TRIBUNA DO NORTE. Caderno Empregos. Ano XXII, nº 6.652, pág. B4. ABR 10, 2013.

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