/ Artigos

HEADHUNTERS

   

Headhunter é uma palavra inglesa que significa caçador-de-cabeça, mas que foi incluída no vocabulário profissional como caça-talentos, dentre outras nominações. Ou seja: é o profissional que usa sua habilidade para identificar as ofertas de vagas de emprego que as empresas têm e encontrar candidatos aptos para preenchê-las.

Apesar de ainda não ter um padrão cognitivo como diretriz nesta área, sua execução é proveniente de experiências próprias do responsável pelo serviço. E esta foi sendo aperfeiçoada e ampliada entre pessoas, grupos e empresas especializadas neste ramo de atividade ao redor do mundo.

 O escopo deste ramo de atividade convergiu de encontrar e comprovar que o referido trabalhador preencheria com aptidão a vaga ofertada para muitos outros serviços, dentre eles: coaching (treinar, direcionar e acompanhar o trabalhador na conquista do seu desejo profissional), counseling (aconselhar e ajudar o trabalhador na tomada de alguma decisão) e mentoring (trabalho pedagógico entre o profissional de uma área específica e seu aprendiz). E para todos os citados buscam-se criar selos de qualidade ainda independentes para dar-lhes maior credibilidade.

Assim, como em qualquer outra atividade econômica, há os profissionais ou empresas idôneos e os estelionatários. E o trabalhador, ativo ou não, precisa se precaver de informações fidedignas sobre tais headhunters para não ser pego neste momento de não só alegria, motivação e excitação, mas também de muita impulsividade, displicência e ansiedade que são provocados com as oportunidades.

Toda pessoa física ou jurídica que vende produtos ou serviços precisa apresentá-los de maneira clara e também se comprometer com a execução, entrega e possíveis resultados almejados, respondendo pelo ônus do não cumprimento do acordado. [Entretanto, as pessoas que aproveitam “a moda do mercado” e se favorecem pela não exigência de alguma certificação para exercer tais funções, podem oferecer produtos ou serviços com lacunas que impossibilitam o cliente reclamar posteriormente sobre a falta de qualidade ou cumprimento do que havia acordado, mas não formalizado.

O trabalhador fica tão ávido pela oportunidade que se silencia sobre a oferta e suas etapas, muitas vezes irrisórias, de testes que mais servem de distração à condução dos pagamentos das despesas contraídas pelo candidato do que realmente mensurar sua aptidão, e conduz tudo sozinho e de maneira leviana. Desta forma, os aproveitadores retiram o que queriam e depois dão alguma desculpa ao cliente informando impeditivos à ocupação do cargo.

Mas, o oposto disso é o trabalho sério, devidamente contratado e comprometido feito pelas pessoas físicas ou jurídicas que constroem históricos bem sucedidos para servirem de referências aos seus clientes. E, mesmo assim, sempre é bom compartilhar a decisão com familiares e, se possível, com um advogado.]

JORNAL TRIBUNA DO NORTE. Caderno Empregos. Ano XXII, nº 6.635, pág. B4. MAR 20, 2013.

Voltar