Estudos apontam que muitos nascem talentosos, porém os talentos podem ser desenvolvidos e aprimorados. Alguns afirmam que talento é na verdade fruto de prática, persistência e foco. Outros defendem a idéia que todos têm talentos em áreas diferentes e o grande desafio é, além de descobri-los, saber onde e como aproveitá-los.
Pode ser difícil de acreditar que uma pessoa que não tem aptidão em matemática se torne um exímio matemático se insistir em aprender/praticar com persistência e foco. Até pode se tornar um matemático medíocre, mas todo o tempo que ele dedicou em desenvolver essa habilidade poderia lhe ter trazido maiores resultados se tivesse investido-o em cima de alguma habilidade nata. Teria menos esforços e maiores resultados.
Para se encontrar uma habilidade profissional nata, é preciso ter uma orientação profissional desde cedo. Dessa forma, as chances são maiores da jovem pessoa identificá-la e potenciá-la ao longo de sua vida.
Não seria possível mensurar quantos pontos fortes homens e mulheres têm para fortalecer a economia e contribuir com a estrutura funcional e social do sistema. Entretanto, trabalhando alguns poucos é possível orientar, de melhor forma, ambos os sexos para que direcionem a aplicação de suas habilidades natas em prol da sociedade, convergindo interesses individuais para coletivos.
Neste momento, é preciso esquecer as limitações de ambos e usar uma visão macroeconômica para identificar apenas os pontos fortes de cada um e assim propor a aplicação deles em favor da sociedade como um todo e não apenas monetária.
Visando facilitar, restringe-se por apenas seis habilidades naturais de cada sexo a fim de servir como amostragem para este conceito. Depois, baseia-se na história que aponta nas mulheres superioridades em questões ligadas a sentimentos, multitarefa, diálogo, empatia, gerenciamento e proteção. Enquanto que os homens se sobressaem em questões de razão, concentração, praticidade, empreendedorismo, força e visão holística. Bata isso em um liquidificador e pode-se chegar ao resumo de mulheres humanas e multifuncionais, e homens criteriosos e competitivos. Como também é sabido que cada sexo tem propriedade nos assuntos ligados a eles, forma-se a base deste conceito.
Trabalhando apenas com o universo masculino e feminino e os citados, é favorável entregar qualquer assunto feminino, humano e multifuncional para as mulheres e masculinos, criteriosos e competitivos aos homens. Não que um ou outro estará inapto ao trabalho se as funções se misturarem. Pelo contrário: nota-se que eles executam tais serviços de maneira correta, mas sob uma forma aprendida e repetitiva. Assim, limitam seus resultados, mesmo sendo bons.
Todavia, por mais habilidoso que um homem possa ser em uma função humana, ao longo do tempo, ele se limitará por não ser nato como uma mulher que, desde sua concepção, já nasce para ser mãe. A estrutura dela foi planejada para ter o “amor de mãe” que é difícil do homem desenvolver e a coloca com soberania sobre qualquer questão de relacionamento humano. Então, é mais prudente potenciar essa habilidade da mulher no Terceiro Setor - por exemplo - e a competitiva do homem no Segundo Setor para que a sociedade eleve seu desenvolvimento através da melhoria da qualidade nos serviços prestados por ambos os sexos de maneira sinérgica.
JORNAL TRIBUNA DO NORTE. Caderno Empregos. Ano XXII, nº 6.521 , pág. B4. OUT 31, 2012.